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Mercado financeiro digere recados do Banco Central

Redação O Antagonista

Juros futuros devem reagir a postura adotada pela autoridade monetária na decisão sobre a Selic ontem e indicativo de que o ciclo de cortes não deve acelerar este ano.

Investidores devem responder na sessão desta quinta-feira à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de reduzir a Selic em mais 0,50 ponto percentual para 12,75% a.a. e à indicação de que não deve haver aceleração no ritmo de cortes este ano.

De acordo com o comunicado do Comitê do Banco Central, “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

Além disso, os diretores da autoridade monetária também destacaram a necessidade de o governo perseverar na busca pela meta fiscal, prevista para o ano que vem, de zerar o déficit primário. Vale lembrar que o comunicado do Comitê reproduz apenas posicionamentos de consenso entre os membros do colegiado, portanto, até mesmo os indicados de Lula (Gabriel Galípolo e Aílton Aquino) concordaram com o alerta ao Planalto.

Além da decisão do Banco Central do Brasil, os ativos locais ainda podem responder à manutenção da taxa básica de juros nos Estados Unidos entre 2,25% e 2,50% e ao tom considerado mais austero do presidente do FED, Jerome Powell.

No fechamento das negociações ontem, ainda havia precificação de alguma probabilidade de uma aceleração no ritmo de cortes da Selic nas primeiras reuniões do Copom no ano que vem, mas é possível que a conjunção de posicionamentos dos bancos centrais aqui e nos Estados Unidos limitem ainda mais essa perspectiva.

Além disso, o BoE (Bank of England) também divulga nova taxa de juros para as terras do Rei Charles III. O consenso até ontem era de uma elevação de 0,25 p.p. para 5,50% para o custo do empréstimo no Reino Unido. No entanto, números da inflação abaixo do esperado divulgados na quarta-feira fizeram aumentar as apostas de que o BoE pode manter a taxa atual inalterada.

No campo das commodities, o minério de ferro o minério de ferro recuou mais de 3%, nesta madrugada em Singapura, cotado a US$ 117,55 a tonelada, também de olho em uma desaceleração econômica mais forte em função dos juros americanos restritivos por mais tempo. O petróleo se movimentou da mesma forma e operava em queda de 1,05%, a US$ 92,55 o barril do tipo Brent.

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