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Cruzeiro x Fortaleza: expectativa é a de gramado do Mineirão em melhor condição

Por Rodrigo Rodrigues

Até a data da partida entre mineiros e cearenses, nesta quarta-feira (21), às 19h, estádio ficará nove dias sem receber jogos e shows; Minas Arena diz que foi feita manutenção nesse período

Registro feito em 11 de junho, data da última partida no Mineirão, no empate entre América e Athletico-PR em 2 a 2 - Foto: Flávio Tavares/O Tempo
Registro feito em 11 de junho, data da última partida no Mineirão, no empate entre América e Athletico-PR em 2 a 2 — Foto: Flávio Tavares/O Tempo

O gramado do Mineirão tem sido alvo de reiteradas críticas. Em função dos shows no local, a área de jogo do Gigante da Pampulha vem sendo castigada, comprometendo a atuação de jogadores e a qualidade dos confrontos. O último duelo no local ocorreu em 11 de junho, quando América e Athletico-PR ficaram no 2 a 2. Com a parada da data Fifa, o campo teve um descanso e a expectativa é a de que se encontre em melhores condições para Cruzeiro e Fortaleza, quarta-feira, às 19h, pela 11ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

“Neste período de data Fifa, entre 12 e 20 de junho, o Mineirão não agendou nenhuma atividade esportiva ou cultural no gramado para focar na trabalho de manutenção. Isso inclui a troca de grama em algumas áreas e o intervalo maior de descanso, importante para a preservação”, informa a Minas Arena, administradora do estádio.

“No dia a dia, o trabalho de conservação e manutenção conta com a aplicação de defensivos agrícolas, hormônios vegetais, descompactação de solo, cortes e irrigação”, acrescenta a empresa.

Longe de casa

Chamado pela China Azul como Toca 3, o Mineirão receberá a terceira partida do Cruzeiro neste ano. Algo incomum pela relação histórica do clube com o estádio. O primeiro compromisso foi em 10 de maio, no revés para o Fluminense por 2 a 0, pela quinta rodada do Brasileirão. O segundo, em 31 do mês passado, no tropeço por 1 a 0 frente ao Grêmio, resultado que eliminou a Raposa nas oitavas de final da Copa do Brasil.

No início deste ano, Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF azul, anunciou o rompimento com a Minas Arena, por entender que as condições contratuais para jogar no Gigante da Pampulha eram desfavoráveis ao clube.

Em 28 de abril, Raposa e administradora entraram em consenso após reunião com participação do Governo de Minas, dono do estádio concedido à empresa. De lá para cá, o Cruzeiro foi mandante em dois jogos, mas ambos fora de Belo Horizonte. Primeiro, perdeu para o Cuiabá por 1 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em 22 de maio. Na oportunidade, sem poder utilizar o Mineirão, reservado para evento musical, a Raposa tentou jogar no Independência, mas o América, dono do estádio, não autorizou para preservar o gramado.

O segundo compromisso estrelado longe da capital mineira foi o insucesso  no clássico com o Atlético por 1 a 0, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Novamente, o Gigante da Pampulha recebeu show musical na data da partida, em 3 de junho.

Ação civil pública

Na última sexta-feira, o deputado estadual Professor Cleiton (PV) anunciou que seu partido prepara uma ação civil pública contra a Minas Arena, alegando dano ao patrimônio público.

“A paciência acabou. Entendemos haver lesividade em relação a essa administração que é trágica, devido aos últimos acontecimentos. Minas Gerais tem passado vergonha em âmbito nacional pela situação do estádio, sobretudo do gramado. Há várias situações em que percebemos que o contrato foi rompido por uma parte e que só ela tem sido beneficiada”, argumenta o parlamentar.

A Minas Arena optou por não comentar a declaração do deputado. Contudo, em relação ao estado do gramado, reconhece que tem tido dificuldade para cuidá-lo, mas em função dos próprios times.

“É importante ressaltar que até o fim do primeiro trimestre de 2023, não havia reservas de datas de jogos no Mineirão por parte dos clubes. O Cruzeiro tinha assinado acordo de fidelidade com a Arena Independência e o Atlético aguardava a inauguração de sua arena, ainda sem data para acontecer. Esse planejamento tardio tem trazido desafios para o manejo do gramado”, pontua a administradora do Mineirão.

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