O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), se recusou a fazer perguntas para os médicos infectologistas convidados para falar na comissão a favor de ‘tratamento precoce’ e se retirou da sessão.
“Com todo respeito, mas eu me recuso a fazer qualquer pergunta aos depoentes. Não dá para continuar nesta situação. A CPI tem papel de dissuadir práticas criminosas, como essa do presidente da República”, disse, se referindo à transmissão na véspera feita por Jair Bolsonaro (sem partido) em sua conta no Facebook criticando vacinas contra o novo coronavírus.
“E ele continua a fazê-lo. Isso não pode continuar. Chegaremos sábado a meio milhão de mortes por Covid no Brasil. E ainda continuamos a ouvir esse tipo de irresponsabilidade. Precisamos dar um basta nisso tudo.”
Renan foi seguido pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e por Humberto Costa (PT-PE).
Além do relator da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), seguem na sessão os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Jorginho Mello (PL-SC) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Tasso Jereissati (PSDB-CE), considerado independente, também registrou presença de forma virtual na sessão.
Terrabrasil
Uma resposta
Eles são muito f…! Querem incriminar o Presidente de qualquer jeito.