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Sob protestos, Aneel tenta justificar aumento de 45% na conta de energia

Foto: Iago Fonseca/SN

Sob muita tensão e protestos – pacíficos, porém calorosos –, representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) conduziram uma audiência pública sobre a proposta de aumento de 44,41% na tarifa de energia elétrica no Amapá.

O evento, marcado muitas manifestações da sociedade civil contrária ao iminente reajuste, ocorreu na tarde desta quarta-feira (27), na sede da Ordem dos Advogados no Amapá, no centro de Macapá.

Logo na entrada já dava para perceber o clima quente: uma faixa alusiva ao percentual de aumento com a frase “44%? Não, me rouba logo!” – expressão popular usada por amapaenses quando se sentem prejudicados.

Os representantes do órgão regulador do setor elétrico no Brasil ouviram pessoas de diversos segmentos consumidores da CEA Equatorial, concessionária do serviço de distribuição de energia no Amapá. Elas protestam há pelo menos dois anos contra aumentos constantes nas faturas, falhas no fornecimento e cobranças indevidas.

“Tem gente com problemas respiratórios emprestando energia do vizinho por não conseguir pagar”, declarou emocionada a síndica de habitacional popular Makdaly Leite, de 42 anos.

Logo na entrada já dava para sentir o tom de como seria a audiência

Moradora do Conjunto São José, na zona sul da capital, ela afirmou que aproximadamente 30 famílias não possuem energia nos apartamentos, por não terem condições de pagar faturas há pelo menos três meses.

Os relatos, em sua maioria indignados, foram centrados na dificuldade da agência em esclarecer objetivamente os motivos pelo aumento, comparado com a realidade amapaense.

Foram levantadas dificuldades econômicas e sociais que serão afetadas pelo aumento da energia elétrica, como o preço dos alimentos e serviços do comércio.

Os protestos foram acalorados…

… durante toda a audiência

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